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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Novo Começo

Depois daquele turbilhão de emocões ergui a cabeça e pensei "tenho de mudar, o meu mundo mudou, apenas tenho de me adaptar ao que estou a viver agora sendo eu!". Vesti me e fui até a sala de convivio, onde se encontravam todos os que tinha conhecido. - Olá Akasha! Então resolveste sair do teu ninho e vir confraternizar conosco? - disse o Andrew em tom de gozo. - Não sejas parvo Andrew! Ainda assustas a rapariga! - disse Nadine. Todos me pareciam simpaticos. - Então e o que te traz por ca? - perguntou Liza. - Resolvi vir conhecervos melhor, afinal agora vou estar com voces... - disse meio envergonhada.. sim eu raramente me sinto envergonhada ao pe de pessoas, mas era tudo novo e eu nunca tinha visto ninguem como eu, ou como eu vivi. Encarei o como uma nova etapa da minha vida. - Querida vieste ter conosco! Estou tão feliz! Senta te, come qualquer coisa. - disse Donavan, estava radiante com a minha ideia de tentar socializar. Ao fundo da sala, onde havia pouca luz vi o cabelo alaranjado de Mikas. Estava sentando numa poltrona que estava virada para a parede, ao lado tinha uma luz que brilhava por cima dele. Fui ter com Donavan e tentando que ninguem ouvise... - Donavan - susurrei. - Diz querida. - - O Micas é sempre assim? - Perguntei. - O Micas é um rapaz complicado querida, ele fora um dos melhores agentes que "ELES" tiveram. Ele e a namorada completavam todas as missoes que lhes eram dadas. Por muito tempo eles foram elogiados e galardoados os melhores. Quando numa missão ele viu a namorada com um dos vilões e despedaçou lhe o coração. Ele desistiu, ela entrou para o comité dos vilões. E como sabes "eles" nao gostam de pessoas que desistem, nós trouxe mo lo para ca e acredita que foi um caso dificilimo de lidar! Mas ele agora ta melhor, embora as vezes desapareça a noite, o que estranhamente não tem contecido nestes ultimos dias..- disse Donavan pensativo. - Donavan eu confio em ti e o que eu te vou dizer vai ficar entre nos, e vai parecer maluquice minha tambem mas...- - AKASHA! TAS AQUI! vem ter conosco, nos vamos jogar um pouco snooker!- disse Andrew quase a expludir de tanta alegria! O que me fez saltar de susto! - Andrew eu ja vou ter com voces, eu tou a falar com o Donavan uma coisa importante. - disse. - Uuh Donavan depois quero saber quem é o felizardo que ja roubou o coração a esta bela donzela! - disse rindo se. - Não é nada disso... - disse num tom um pouco frio. - Se não é isso é algo grave e agora és dos nossos e não segredos para conosco! Diz la quem é que te fez mal?! - disse Andrew num tom sério e engraçado. - Tambem não é isso. - disse com um sorriso. - Ó diache! Se não é amor nem desgraça então é o que? - perguntou. - Andrew por favor chega de perguntas e afirmações, ela ja vai ter convosco. - Disse Donavan. - Ó diache! A coisa não ta bonita não, de qualquer maneira ira se saber mais cedo ou mais tarde, aqui sabe se tudo... Ate ja pessoal! - e foi a correr para a outra sala. - Desculpa, continua querida.- Disse Donavan com cara de serio para mim. - Bem o que eu queria dizer, vai soar uma doidice mas... o Micas lembra me alguem, com quem eu vivia e partilhava todas as minhas noites. Tinha o cabelo da mesma cor, os olhos são quase iguais... so que um deles tem olhos de gato... - Donavan olhou para mim espantado e confuso. - Sim, o que eu quero dizer é que o Micas é parecidissimo com o meu gato, mas não é um gato... animal... - disse eu baralha tambem. - Queres ver que ele tem algum poder? Oh Meu Deus!- Disse Donavan todo espantado. Eu dei uma gargalhada e pensei "São todos doidos, mas boas pessoas, gosto deles.". - Ele ontem veio ter comigo ao quarto e comportou se de uma maneira um pouco... estranha...- - Ele gosta de ti! Se ele for o teu gato ele gosta de ti! Ta na cara querida! Eu se fosse a ti ia ter com ele, anima lhe um pouco os animos coitadinho.- ao dizer isto Donavan empurrou me para ao pe do cadeirão onde estava Micas, sossegado a ler. E sem que eu conseguisse dizer mais nada.. - Micas! Esta aqui uma pessoa que quer dar te uma palavrinha...- - O que?!- disse eu baixinho. - Eu tenho coisas a fazer se precisarem de mim sabem onde estou, ate ja queridos! - acabou de falar e virou as cotas. - Querias falar comigo? - disse Micas olhando para cima e menos envergonhado. - S-Sim...- disse, ficou um momento estranho, tivemos uns minutos a olhar nos, e a olhar pa todo o lado.. - Entao e... o que querias falar comigo? - disse Micas, estranhamente desta vez não estava nada envergonhado, nem parecia o mesmo! - Pois.. eh... que isto é... acolhedor estar aqui... - Não me veio nada mais parvo a cabeça para dizer! Ao que ele se rio do que eu disse! É impressão minha ou os papeis inverteram se? - É, de facto, apreciar um bom livro na minha paz é acolhedor..- disse me calmo e com um sorriso no rosto. - Eh pois se calhar vim incomodar te, depois falamos noutra altura, é melhor.- disse a tentar esquivar me daquela embaraçosa situação, mas ele agarrou me no braço e sentou me no banco que estava em frente a poltrona. - Não estas a incomodar, ate gostei que viesses falar comigo.- disse me sorrindo, e de repende o meu estomago ficou inquieto. É verdade que não comia ha horas! - Ainda bem, entao... e estas a ler o que? - perguntei eu sem assunto. - Era sobre o livro? - perguntou desconfiado. - N-Não...- de repente ouviu se um grande "ROONK" da minha barriga, estava mesmo com muita fome. - Vejo que estas com fome, podemos ir a cozinha buscar qualquer coisa para comeres e falamos no caminho. - disse com um ligeiro sorriso e eu sem saber o que havia de dizer! - Obrigada, mas eu vou buscar algo para comer e vou para o meu quarto...- disse levantando me em direção a cozinha. - Esta bem, quando quizeres falar eu estou por aí.- eu sei que ele estava a olhar para mim e a sorrir, mas apenas virei um pouco a cara, não conseguindo ver o seu rosto. - Está bem. - Disse lhe retribuindo o sorriso. Cheguei a cozinha, procurei as taças, cereais, que fiquei felissisima por encontrar os que mais gosto, e tambem tinham leite de soja! Realmente sabem tudo! Procurei os talheres e fui comer para o meu quarto. Quando acabei pus me a olhar pela janela, o céu estrelado, a reflectir todos os dias que passaram, os acontecimentos que se sucederam e como isso tinha mudando um pouco de mim, talvez estivesse a conseguir finalmente encontrar me. Mas agora tinha aquela estranha sensação na cabeça de que o Micas era o meu gato, por mais estupido que isso parecesse. E mesmo assim não podia ser!.. Eu estava demasiado envergonhada ao pe dele e isso não acontecia se ele fosse mesmo o meu gato... ou estarei errada?

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