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segunda-feira, 2 de março de 2009

Mundo Maravilhoso - A Loucura


Durante messes fizemos tanta coisa, ele teve um pouco de dificuldade ao inicio mas começou a habituar-se. A noite faziamos fogueiras, dançavamos, cantavamos, eu tocava a minha
guitarra. De dia iamos "as compra rupestres", como ele dizia, rolavamos nos vastos campos verdes e brancos, das margaridas e detes de leão.
- Ei Hoshi... Este teu lugar é maravilhoso, so podias ser daqui...- disse olhando para os meus olhos, e no fundo dos olhos dele via um sentimento que me fez sentir uma sensação nova, estava a começar a aquecer e a sentir o meu coração bater fora do normal.
-Maravilhosa eu? - disse corando
-Sim, apesar de nao mo teres dito e eu pensar que vinhas de outra terra, afinal vim a descobrir que afinal és maravilhosa porque vives num... lugar como este...-
-Tambem o foste comigo - sorri - ensinaste me tudo durante tanto tempo, ajudas-te-me muito quando precisei...-
-Tu ajudas-te me a ultrapassar o momento mais dificil da minha vida, ajudas te me a viver num local muito melhor. Fazes me sentir bem por dentro e por fora...-
Olhando intensamente nos meus olhos começa a aproximar-se de mim, o meu coração parecia que ia explodir.
-Fica comigo...- Disse abraçando-me.
-Sim...- Disse um pouco atrapalhada.
Senti tanta felicidade nesse momento que nem sei como explicar este novo sentimento, e este novo momento que tivemos.
Quando nos olhamos, trocamos os olhares com imensa ternura e carinho, os nossos labios tocaram-se suavemente, como se por instinto tivesse deacontecer. Neste dia parecia-mos dois loucos... apaixonados? entao a paixão é um sentimento louco, explusivo, incontrolavel que nos leva a fazer seja o que for.
Deitados no campo verde a acarinharmo-nos ele pergunta.
-As tuas assas mudaram de cor?-
-Elas mudam conforme o meu estado... Devem estar vermelhas...-
-E muito...Essa cor quer dizer que ambos sentimos o mesmo mutuamente...Se nao estou enganado.-
Passamos a noite como sempre, dançando, cantando. Hoje tinhamos um motivo para celebrar. O nosso amor.
Passamos meses ate elouquecermos de vez, chegamos ao ponto do prazer.
Como todas as noites depois de estarmos a festejar fomos ver as estrelas, rolando campo abaixo.
-É tudo tão magnifico. Aqui estarei sempre contigo e nunca partiremos, para mais lado algum, meu amor.
-Ficaremos juntos eternamente. Até depois da morte.-
Demos o beijo prometido, depois destas conversas. Mas hoje fora mais longe. O nosso fogo era tanto que partimos para a parte mais intima.
No meio daquele campo foi feito o nosso desejo, aquecendo nossos corpos toda a noite.
Quando voltamos a casa aconchegamo-nos e descansamos.
Anos passaram e eramos três debaixo do mesmo tecto a viver maravilhas. Rebolavamos os três no campo, tomavamos banho no rio tão azul quanto o céu.
Caçavamos, tratavamos dos animais e das nossas vidas que eram tão especiais.
Apesar de termos uma vida maravilhosa tivemos saudades do lugar nojento.
-Tenho saudades daquela cidade nojenta, de ver o local onde te conheci a nossa outra casa... e se fossemos ao outro lugar visita-la?-
-Eu tambem gostava, mas é uma loucura, e eu nao queria levar o Haruo para aquele local nojento. Aqui somos felizes.-
-Ele fica bem com os animais daqui, e nos iamos para la, relembrar os velhos tempos...Tambem eramos felizes.- diz me dando me um beijo na testa
-Esta bem... Mas nao ficamos la muito tempo... Mas sera que ele fica mesmo bem?-
-Claro que fica nao confias nos nossos mais fieis amigos?-
-Confio...mas ele...é tão...-
-É um adolescente, esta a crescer querida.-
-Esta bem eu vou falar com o falcão...- despedimo-nos com um beijo.
Fui falar com o falcão e ele concordou.
-Mesmo que percas as tuas assas vermelhas por uns dias eu consigo velo nos teus olhos.- disse pondo o braço a minha volta.
Saltamos e ele levou-nos ao nosso apartamento.
-Ainda sabes conduzir?-
-Acho que sim...vamos ate ao parque?-
-Sim!- Sorrindo e trocando carinhos preparamo nos para sair do predio. Chegamos a porta.
-Que se passou aqui?-
-Quantos anos mais se passaram?-
O céu estava negro, as pessoas na rua eram poucas, as que la estavam tinham um ar tão sombrio que nao dava para andar, sem que alguem nos pusse-so olhar em cima.
-Onde esta o meu carro?-
No lugar onde Chikako deixava sempre o carro estava apenas uma sombra e destroços como toda a cidade.
-Vamos a pé...-
Andando por uma cidade sombria, fizemos uma longa caminhada ate ao unico espaço verde, que estava vazio, mas que na nossa memoria continuava verde.
Como o amor que nunca iria ter um fim.

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